Nessa mudança de identidade visual e posicionamento de marca que iniciei nos últimos meses, fui desafiada pela equipe a pensar em um slogan que pudesse traduzir o que eu faço, como eu faço e o porquê eu faço quando me levanto todos os dias para trabalhar. Durante um dos brainstorms que eu fiz comigo mesma, cheguei à conclusão de que essa frase conseguiria ilustrar bem minha atuação profissional:
“Todos podem aprender, com prazer, sendo quem verdadeiramente são!”
Pode parecer óbvio, mas nem todos enxergam a aprendizagem assim, principalmente aqueles que, porventura, encontram dificuldades durante esse processo. De um lado, estão os estudantes que carregam a crença de que não podem aprender e acabam se intitulando burros, preguiçosos, irresponsáveis e incapazes, minando a autoestima e os distanciando da sensação de prazer em aprender.
Do outro lado, estão pais e professores que, por desconhecimento, acabam comparando esses alunos com os amigos ou com os irmãos, como uma forma de motivá-los a melhorar, sem perceberem que, assim, acabam diminuindo-os indiretamente, contribuindo para fomentar essa percepção negativa que eles veem construindo sob si mesmos ao longo do tempo, gerando um ciclo prejudicial e sem fim.
O primeiro passo para reverter esse cenário é começar a mudar a percepção que se tem sobre a criança que não está aprendendo como o esperado para a série e a idade. Para isso, é preciso compreender que a aprendizagem é um processo complexo, dinâmico, bilateral, evolutivo e constante, que requer uma série de habilidades cognitivas, emocionais, sociais e ambientais para que seja eficaz. O ato de aprender não é tão simples como se imagina, ele demanda esforço próprio, afinal, ninguém aprende por ninguém. É uma experiência única e particular.
O fato é que cada ser humano é singular e precisa ser visto desta forma. É preciso entender de fato quem ele realmente é e como funciona e aprende para podermos conduzi-lo nesse processo de forma leve, prazerosa e respeitosa.
Vale ressaltar que toda criança tem possibilidade de aprender e gosta de fazê-lo. Quando isso não ocorre, há indícios de que algo não está indo bem. Não querer estudar é completamente diferente de não conseguir estudar. Antes de punir ou rotular a criança, é preciso entender o porquê isso acontece.
Ressignificar a relação com a aprendizagem passa pela construção de um vínculo positivo e saudável com o ato de aprender, através de experiências de sucesso.
Conduzir a criança nesse processo é um ato de amor!
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